GRUPOS DE TRABALHO - PRESENCIAIS
GT 1 - “EU QUERO INCENDIAR ESSA CONFIGURAÇÃO DE MUNDO”: PRÁTICAS INVENTIVAS E DISSIDENTES NAS ARTES, NA EDUCAÇÃO E NA VIDA
Dra. Roberta Stubs (UEM)
Me. Gustavo Barrionuevo (PUC-Pr)
​
Eu quero incendiar essa configuração de mundo. O chamado que a artista visual Maré de Matos nos faz ecoa neste GT para imaginar outros modos de sentir, de desejar e de criar no campo da educação e da vida. É contra a lógica hegemônica que domina e controla os corpos e subjetividades que esse GT tem como objetivo discutir ensaios, relatos e experimentações artísticas capazes de conflagrar um outro estado das coisas, produzindo outras ficções de mundo. Andrea Giunta (2013) afirma que a arte pode ativar, desacomodar, transformar e subverter o presente. Nelly Richards (1989) nos provoca a pensar em como manter viva as forças de provocação das diferenças e margens numa realidade que já capturou as potencialidades de conflito e dissenso que estas carregam. Em vista da manutenção de uma chama inventiva e transformadora que habita as margens, apostamos na potência da imaginação como força de transformação política (Preciado, 2022). Imaginar outros mundos é fazer arder certa lógica hegemônica, é decalcar a pele das aparências para fazer ver o campo das potências minoritárias. Nesse sentido, buscamos experiências que, em diálogo com a arte, promovam dissensos, desafiem a lógica dominante, pratiquem uma pedagogia desobediente e mobilizem corporalidades diversas e contrassexuais. Este GT acolhe discussões sobre dissidências sexuais e de gênero, pensamento decolonial, campo museal, mediação cultural, arte- educação em espaços formais e não-formais, além de debates feministas nas artes e na educação.
​
E-mail para submissão: gustavobarrionuevo600@gmail.com​
GT 2 - FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS: EDUCAÇÃO, GÊNERO E DIVERSIDADE HUMANA
Dra. Carma Maria Martini (UEM / UNIR)
Dra. Elaine da Silva Nantes (UEM / UNESPAR)
Ma. Berivalda de Jesus do Prado Sachi (UEM / Rede Municipal de Educação de Astorga)
​
O Grupo de trabalho (GT) objetiva reunir pesquisas e pesquisadoras/es que discorram sobre a formação docente e seus entrelaçamentos com a educação, questões de gênero e diversidade humana. O GT está aberto às diferentes linhas teóricas e parte do pressuposto de que uma formação de professoras/es (inicial e continuada) comprometida com a promoção dos direitos humanos contribui para a construção de espaços sociais menos violentos e mais inclusivos. Dentre os aspectos que atravessam a formação docente, temas como etnia, orientação sexual, cultura, gênero e a sexualidade das pessoas com deficiências, ocupam ainda um lugar marginal. Amplificar as discussões sobre essas temáticas significa enfrentar resistência e, muitas vezes, sofrer retaliações e censuras públicas, mas também se converte em uma oportunidade de promoção da cidadania e do respeito à diversidade, esperamos que os trabalhos submetidos contribuam neste sentido.
​
E-mail para submissão: carmamartini@unir.br​
GT 3 - ENTRE SILENCIAMENTOS E DISPUTAS: GÊNERO, SEXUALIDADE E CURRÍCULO ESCOLAR
Dra. Mônica Maria Teixeira Amorim (Unimontes)
Me. Renata Cardoso Oliveira (IF Goiano / Unimontes)
Me. Renan de Souza Nascimento (Unimontes)
​
A promoção de práticas educativas escolares comprometidas com os Estudos Feministas, Estudos Culturais, Estudos Queer, Estudos de Gênero e Sexualidade guarda relação com o currículo escolar. Compreendido como um campo de tensões, atravessado por relações de poder, o currículo da escola envolve não apenas normativas legais, diretrizes estabelecidas pelos sistemas
de ensino e que caracterizam o que se denomina por “currículo formal ou prescrito”, mas envolvem, igualmente, o que é designado enquanto “currículo real”, o que realmente é posto em ação ou aplicado no cotidiano das salas de aula e das instituições educativas. Outrossim, abarca conhecimentos de natureza diversa que são implicitamente abordados na escola (“currículo oculto”), como abarca, também, conhecimentos que não são trabalhados pela escola (“currículo nulo”). Portanto, constitui um espaço de disputas e também de silenciamentos que nos convida a problematizar o que e quem pode conhecer, qual saber é considerado válido e qual não (Moreira e Candau, 2007; Louro, 2013; Paraíso, 2009; Santomé, 2013; Silva, 2004). Nesse sentido, a proposta desse Grupo de Trabalho (GT) visa acolher pesquisas que se proponham a discutir as relações de gênero e sexualidade em interface com o currículo escolar, em um contexto de disputas por igualdade de gênero e diversidade sexual e de resistências forjadas contra práticas homotransfóbicas, misóginas, racistas e classistas na educação básica e no ensino superior. Privilegiam-se trabalhos de diferentes enfoques teóricos e metodológicos que problematizem gênero, sexualidade, violências, práticas pedagógicas, neoconservadorismo, legislações, cotidiano escolar, de modo a suscitar diálogos e desenvolver reflexões críticas, emancipatórias e sensíveis para a efetivação dos direitos fundamentais de mulheres e pessoas LGBTQIA+ e contra as injustiças sociais.
​
E-mail para submissão: monica.amorim@unimontes.br​
GT 4 - EDUCAÇÃO ESCOLAR COMO PRÁTICA DE COMBATE E PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Dr. Márcio de Oliveira (UFAM)
Dr. Reginaldo Peixoto (UEMS)
Ma. Suelen Soares Barcelo de Miranda (UEM)
​
Este GT propõe discutir a educação escolar como ferramenta de combate e prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes. É almejado debater sobre os reflexos das violências sexuais para as vítimas, além de discutir estratégias pedagógicas que contribuam para a conscientização e prevenção. Serão aceitas pesquisas de variadas abordagens metodológicas (bibliográfica, documental, de campo etc.), com análise qualitativa, quantitativa e quanti-quali, concluídas ou em andamento. Para os referenciais teóricos, indica-se teorias feministas, análises de discursos, análises de conteúdo, Pedagogias de gênero e sexualidade, Pedagogias culturais entre outras. Os resultados visam promover debates e problematizações acerca violência sexual contra crianças e adolescentes e Educação. As considerações defendem que a escola é também frequentada por vítimas de violências sexuais, logo, profissionais atuantes necessitam preparar-se para identificarem possíveis sinais expressos por elas.
​
E-mail para submissão: profmarciooliveira@ufam.edu.br​
GT 5 - MASCULINIDADES E DIREITOS HUMANOS
Dr. Isaias Batista de Oliveira Júnior (UEM)
Gleissiano Ruan de Freitas (UEM)
Michele Golam dos Reis (UEM)
​
Este grupo de trabalho propõe discutir as múltiplas formas de masculinidades no contexto dos direitos humanos, destacando os desafios impostos pelas desigualdades sociais e culturais. A proposta questiona as normas hegemônicas que perpetuam práticas e comportamentos associados aos ideais de masculinidade na sociedade contemporânea, considerando suas relações com raça, gênero e sexualidade. Justifica-se pela necessidade de compreender como as construções de masculinidade impactam diferentes grupos sociais e espaços, além de enfatizar a importância de promover diálogos sobre o tema. Assim, objetiva-se construir um espaço de dialogo para trabalhos que versam sobre as masculinidades e direitos humanos, tendo em vista as contribuições que as vertentes feminista intricicamente vinculadas aos direitos humanos possuiram e possuem nos estudos voltados as masculinidade, pois, entendendemos que problematizar a construção social do homem é essencial para alcançarmos a equidade entre os gêneros.
​
E-mail para submissão: pg405878@uem.br​
GT 7 - GÊNEROS, SEXUALIDADES E DIREITOS HUMANOS
Me. Jonathan Machado Domingues (UNIFESP)
Dr. Douglas Verbicaro Soares (UFRR)
​
Este Grupo de Trabalho propõe analisar as interseccionalidades entre gêneros, sexualidades e Direitos Humanos, reunindo investigações que abordem a complexidade das identidades e suas inter-relações. A justificativa para esta proposta reside na necessidade de aprofundar a compreensão das desigualdades sociais e das formas de opressão que afetam diversos grupos. O GT visa promover um espaço de diálogo entre pesquisadores e ativistas, possibilitando a apresentação de estudos que examinem as dinâmicas entre esses temas. Os objetivos incluem a troca de metodologias, a reflexão crítica sobre as implicações das pesquisas e a promoção de práticas inclusivas. Ao compartilhar saberes, buscamos fortalecer a luta por direitos mais equitativos e contribuir para um cenário de justiça social, onde vozes marginalizadas possam ser ouvidas e valorizadas.
​
E-mail para submissão: domingues.jonathan@unifesp.br​
GRUPOS DE TRABALHO - REMOTOS
GT 10 - POLÍTICAS PÚBLICAS E MOVIMENTOS SOCIAIS: A RESISTÊNCIA LGBTQIA+ NO CENÁRIO ATUAL
Dr. Éder Rodrigo Gimenes (UEM)
Me. Hebert de Paula Giesteira Villela (UEL)
​
Este Grupo de Trabalho (GT) objetiva investigar o papel fundamental dos movimentos sociais na formulação, implementação e proteção de políticas públicas inclusivas direcionadas à diversidade de gênero e sexualidade. A expectativa é de contemplar abordagens e investigações relacionadas à atuação de movimentos, grupos e iniciativas sociais no contexto contemporâneo, em que se constata em diversos países o avanço do conservadorismo com consequentes ataques a pautas morais ou de costumes, o que tem suscitado conflitos e a resistência contra a censura e a supressão de identidades de gênero e sexualidade, inclusive no Brasil. O GT acolherá pesquisas que tratam de ações de movimentos sociais e institucionalidades para fortalecer a construção de políticas públicas inclusivas, desenvolvendo instrumentos teóricos e práticos que ampliem os direitos e a visibilidade de grupos historicamente marginalizados, se colocando como um espaço seguro para a expressão e afirmação dessas identidades.
​
E-mail para submissão: ergimenes@uem.br​
GT 12 - “OCULTA SENDO VORAZ”: PROVOC/AÇÕES E PROFANIAS ARTÍSTICAS
Dra. Lua Lamberti de Abreu (UEM)
Dr. Cleberson Diego Gonçalves - Maddox (UNESPAR)
Dr. Rodrigo Pedro Casteleira (UNIR)
​
Este GT convida à exploração crítica dos conceitos de transepistemologia, decolonialidade e questões geracionais, com um enfoque particular na América Latina. Alinhando-se ao tema do SIES, propõe um espaço para a interseccionalidade dos debates, incentivando a submissão de trabalhos artísticos e poéticos (estes enviados junto da narrativa conceitual) e resumos expandidos que desafiem as práticas epistemológicas tradicionais. A justificativa reside na urgência de integrar vozes marginalizadas em modos de construção do conhecimento, reconhecendo a diversidade cultural e histórica da região. Os objetivos incluem: promover diálogos intergeracionais; circulação de produções não hegemônicas nos campos da ciência e das artes; fomentar pedagogias outras nos campos artísticos, culturais e científicos; viabilizar meios de pesquisa não formalizados pelo cânone. Este espaço busca não apenas visibilizar experiências ocultas, mas também nutrir abordagens vorazes que transformem o campo educacional.
​
E-mail para submissão: luax.l.de.a@gmail.com​
GT 14 - GÊNERO, SEXUALIDADE E RELIGIÃO: TEMAS EMERGENTES
Dr. Jean Pablo Guimarães Rossi (UNESPAR)
Dra. Lucimar da Luz Leite (UNESPAR)
Dr. Celio Silva Meira (Coletivo Nós da Diversidade/ SEC/ SMEP- BA)
​
Na formação das identidades corporais, existências e vivências, o elemento religioso desempenha um papel basilar na constituição dos gêneros e das sexualidades. A história da sexualidade é significativamente influenciada pela presença religiosa ao longo dos séculos, atuando como um instrumento regulador dos corpos considerados inviáveis. Por meio da religião e de seus discursos e princípios, exploramos dinâmicas sociais, como relações de poder, classes sociais, questões de gênero e etnia/raça; além disso, discutimos corpos diversos e suas performances. Destaca-se também como uma forma educativa, moldando pensamentos individuais e/ou coletivos nas discussões enfrentadas diante de adversas problemáticas socioculturais. Com a intenção de fortalecer pesquisas multidisciplinares que envolvam estudos acerca da relação intrínseca entre religiosidade e os cenários voltados tanto à compreensão ampla sobre a identificação pessoal das pessoas quanto às estruturas complexificadas meticulosamente estabelecidas, este Grupo de Trabalho, intitulado “Gênero, Sexualidade e Religião: Temas Emergentes”, busca receber contribuições de múltiplas perspectivas, cujos pontos de reflexão orbitam entre as relações de gênero, sexualidade e religião como elemento que perpassa por espaços plurais.
​
E-mail para submissão: psijeanpablo@gmail.com​
GT 15 - NARRATIVAS DISSIDENTES: CONVERSAS E DIÁLOGOS SOBRE GÊNEROS, SEXUALIDADES E EDUCAÇÃO
Dr. Jónata Ferreira de Moura (UFMA)
Me. John Jamerson da Silva Brito (UFJF)
​
O ato de narrar é entendido como um processo (trans)formativo, na qual as narrativas se configuram como registros/relatos de (re)existências, subversões, inventividades e transgressões de pessoas historicamente subalternizadas/silenciadas. Sendo assim, a proposta desse grupo de trabalho é acolher textos que dialoguem/conversem sobre/com narrativas dissidentes (auto)biográficas de pessoas LGBTQIAPN+, docentes, estudantes e pesquisadores/as sobre gêneros e sexualidades e seus atravessamentos interseccionas (classe, raça, espaço geográfico, deficiência, trabalho, idade, entre outras), nos mais variados espaços (escolares, não-escolares, curriculares, artefatos culturais entre outros) que dizem das constituições de sujeitos dissidentes, possibilitando a visibilização de suas existências ocultas e silenciadas historicamente. Dessa forma, esse GT propõe-se ser um espaço de diálogo/conversa com textos e relatos que tomem a narrativa como fio condutor para a discussão das suas experiências.
​
E-mail para submissão: jf.moura@ufma.br​
GT 16 - RESISTÊNCIAS E INVENTIVIDADES EDUCATIVAS FACE AO AVANÇO CONSERVADOR: ARTICULAÇÕES ENTRE PRÁTICAS, EXPERIÊNCIAS E COTIDIANOS CONTRA O APAGAMENTO DOS GÊNEROS E SEXUALIDADES
Dra. Rachel Pulcino (UERJ)
Dra. Maria Eulina Pessoa de Carvalho (UFPB)
Me. Thatiane Oliveira do Nascimento (UFJF)
​
O cenário político-social atual, marcado pelo conservadorismo, tem buscado deslegitimar as temáticas relativas à diversidade de gênero e sexualidade na educação. As disputas de poder visam, de um lado, reconhecer, visibilizar e acolher a diversidade; e, de outro lado, restringir e apagar os temas de gênero e sexualidade nas políticas, nos currículos, na educação e em outros espaços sociais. Neste sentido, propomos o Grupo de Trabalho (GT) como uma demonstração de força contra o apagamento e redução das temáticas de gênero e sexualidade na educação. Objetivamos, neste encontro, ampliar redes de trabalhos e horizontes dialógicos, reunindo textos fruto de pesquisas, relatos de experiências e análises culturais que possam contribuir com problematizações e práticas que apontem inventividades e resistências em espaços formais e não formais de educação. Sendo assim, reconhecemos a potência criativa das vivências educativas em abrir fissuras e novas tessituras, na contramão do conservadorismo.
​
E-mail para submissão: rachelpulcino@gmail.com​
GT 17 - NARRATIVAS E TÉCNICAS QUE FAZEM OS GÊNEROS E AS SEXUALIDADES
Dr. Alexandre Luiz Polizel (IFES)
Dra. Fabiana Gomes (IFG)
Me. Rivana Zaché Bylaardt (IFES)
​
Compreende-se que os gêneros e as sexualidades fazem-se conceitos contemporâneos que atravessam elementos políticos, estéticos, éticos, epistemológicos e educacionais. Estas se dão via construções narrativas e técnicas, que se instauram e compõem por meio das educações, pedagogias culturais e relações sociosimbólicas. É desta óptica que este Grupo de Trabalho propõe-se enquanto um espaço de abertura de diálogos para trabalhos que coloquem-se a pensar: a) Narrativas e histórias de vida de trajetórias educacionais e a composição dos gêneros e das sexualidades; b) Analises de artefatos e pedagogias culturais, sob a óptica dos Estudos Culturais, Filosofias das Diferenças, Psicanalises, Estudos De(s)coloniais e/ou interculturais; c) Versem sobre as relações dos gêneros-sexualidades com as identidades, diferenças, desigualdades e diversidades; e d) Estudos que toquem os usos e discursos sociais das ciências na instauração de modos de ser e dos atravessamentos de gêneros e sexualidades.
​
E-mail para submissão: alexandre.polizel@ifes.edu.br​
GT 19 - LEITURAS ANTICAPACITISTAS: REPRESENTAÇÕES INTERSECCIONAIS NA LITERATURA E DEMAIS ESFERAS SOCIAIS E CULTURAIS
Dra. Mirian Cardoso da Silva (IFC-CAM)
Me. Gabriela Lasta (UEM)
​
Com base em uma perspectiva social da deficiência, o objetivo deste GT é discutir sobre a representação das pessoas com deficiência, compartilhando da interseccionalidade vivenciada por elas, como gênero, etnia, idade, raça, sexo, religião, status socioeconômico ou outros marcadores. A diversidade presente nesse contexto tem sido representada por uma literatura e arte que busca protagonizar a pluralidade das experiências, dos sujeitos, proporcionando que, cada vez mais, a pessoa com deficiência seja pensada a partir de seu protagonismo, inclusive assumindo a autoria. São produções que contribuem para as rupturas com os preceitos e visões acerca da deficiência e para a apropriação do discurso e a construção do empoderamento desses sujeitos marginalizados e limitados por uma cultura capacitista. Desse modo, serão aceitos trabalhos que abordem a pessoa com deficiência na literatura e/ou na arte em geral, assim como, também, relatos de experiência de pessoas com deficiência sobre como a visão social capacitista repercutiu em suas vidas.
​
E-mail para submissão: mirian.silva@ifc.edu.br​
GT 20 - CORPOS AMAZÔNICOS: GÊNERO, SEXUALIDADE E ANCESTRALIDADE EM DIÁLOGO
Dra. Veronica Prudente Costa (UFRR)
Me. Thaila Bastos da Fonseca (SEDUC/AM)
Me. Greiciele Rodrigues da Costa (UEA)
​
Este Grupo de Trabalho propõe discutir as vivências e escrevivências das mulheres da Amazônia como formas de resistência e subversão frente às múltiplas opressões interseccionais que atravessam seus corpos e territórios. Amparado nos conceitos de escrevivência, de Conceição Evaristo (2020), colonialidade de gênero, de Maria Lugones (2014), e na poética ancestral de Márcia Kambeba (2023), busca-se refletir sobre como as narrativas dessas mulheres articulam questões de gênero, sexualidade, territorialidade e ancestralidade. A proposta visa conectar reflexões teóricas com relatos de experiência, destacando as práticas pedagógicas que utilizam essas produções literárias para descolonizar saberes e promover a interculturalidade. O GT é voltado para docentes, pesquisadoras e ativistas que trabalham com literatura, educação e ativismo de gênero, e também fomentar um espaço de trocas sobre as resistências e potências das mulheres amazônicas na construção de sociedades mais justas e antirracistas.
​
E-mail para submissão: thailabastos@yahoo.com​
GT 23 - INTERSECCIONALIDADE E FORMAÇÃO DOCENTE NO BRASIL: GÊNERO, RAÇA, ETNIA E SEXUALIDADE
Dra. Léia Teixeira Lacerda (UEMS)
Me. Cristiane Lima Pereira (Rede Municipal de Ensino Campo Grande / UCDB)
​
Gênero, sexualidade, raça e etnia são categorias que têm sido incorporadas no currículo da formação de professores/as no Brasil, desde 2006, permitindo lançarmos um olhar com a lupa da interseccionalidade para os dispositivos de poder e as desigualdades vinculadas às diferenças identitárias, biológicas e/ou culturais presentes nos discursos que veiculam e se ressignificam os movimentos de resistências para a preservação da vida da população LGBTQI+. Neste grupo de trabalho buscamos acolher os resultados de pesquisas parciais e/ou concluídas; experiências pedagógicas e ações extensionistas, desenvolvidas em instituições escolares e não escolares que problematizam os discursos e/ou enunciados diversos veiculados na sociedade brasileira, em uma perspectiva interdisciplinar e interseccionada, elegendo a formação inicial e continuada, bem como a atuação de professores/as. Também, buscamos debater as vivências dos/as sujeitas/os vulneráveis em uma inter-relação com as contribuições dos teóricos das ciências humanas e dos direitos humanos, com vistas à reflexão das pedagogias culturais, que produzem epistemologias, geram conhecimentos e aprimoram o fazer pedagógico desenvolvido pelos/as professores/as ao longo de suas trajetórias.
​
E-mail para submissão: leia@uems.br​